SECRETARIA DE EDUCAÇÃO-SEMED
EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPO
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Ana Carolina Carneiro
Projeto: Itaberaba: Minha cidade... Minha história
Justificativa: No dia 26 de março a cidade de Itaberaba estará completando 134 anos de emancipação. E como este é um marco importante para os itaberabenses aproveitaremos a oportunidade para que os nossos pequenos da educação infantil conheça um pouco sobre a história da cidade relacionando com a sua própria história e construindo a sua identidade.
Objetivo Geral: Conhecer um pouco sobre a história da cidade de Itaberaba relacionando com a sua própria história e construindo a sua identidade.
Objetivos específicos:
- Conhecer a história de Itaberaba através de fantoches e leituras pelo professor;
- Construir o conceito de cidade; (hipóteses do aluno sobre o que é cidade, diferenças entre o que é e o que não é uma cidade)
- Conhecer o significado do nome da cidade Itaberaba: Pedra que brilha;
- Conhecer o hino da cidade de Itaberaba (ver agenda pedagógica do professor);
- Conhecer e revisar letra (s) do alfabeto no contexto de texto, identificação da letra, traçados, pinturas e colagens;
- Realizar a leitura pelo aluno de palavra com pistas oferecidas pelo professor; ajustar o segmento do falado ao escrito;
- Conhecer os números que representa o aniversário de emancipação de Itaberaba;
- Realizar atividades de escrita no contexto do projeto;
- Deleite de poesias ou poemas na leitura pelo professor;
- Audição e canto do hino e / ou músicas oferecidas como homenagem a nossa cidade;
- Promover dramatizações, gestos e movimentos;
- Promover uma homenagem aos índios Maracás como primeiro habitantes da cidade de Itaberaba;
- Promover uma homenagem a Donald Alves Amorim, Sr Nadinho, autor do hino da cidade de Itaberaba, poeta, trovador, músico;
- Promover uma homenagem ao capitão Manuel Rodrigues Cajado, dono da fazenda São Simão, local onde surgiu a cidade;
- Promover uma homenagem aos fazendeiros e trabalhadores que plantam o abacaxi;
- Pinturas na pedra como vivência a arte rupestre dos índios Maracás a pedra de Itibiraba.
Sistematização das atividades
1-Linguagem Oral e Escrita:
->Rodas de conversa e levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o que eles já sabem sobre a história de Itaberaba e o que eles precisam saber;
- >Através de fantoches e leituras pelo professor conhecer a história de Itaberaba;
->Atividades de sistematização para conhecer e revisar letra (s) do alfabeto no contexto de texto, identificação da letra, traçados, pinturas e colagens;
- >Produção de texto tendo professor como escriba;
->Realizar a leitura pelo aluno de palavra com pistas oferecidas pelo professor ajustando o segmento do falado ao escrito;
- >Realizar atividades de escrita no contexto do projeto;
->Deleite de poesias ou poemas na leitura pelo professor;
1- Linguagem Matemática;
->Conhecer os números que representa o aniversário de emancipação de Itaberaba;
->Sistematização de atividades de Matemáticas: Grandezas e medidas, números, espaço e forma; cores;
2- Natureza e Sociedade: Ciências Naturais e Ciências Sociais
->Construir o conceito de cidade; (hipóteses do aluno sobre o que é cidade, diferenças entre o que é e o que não é uma cidade);
->Conhecimento e valorização do espaço em que vive: Vila, povoado, fazenda pertencente à cidade de Itaberaba;
-> Representação de desenhos do que a criança pensa sobre o que é cidade;
->Conhecer o significado do nome da cidade Itaberaba: Pedra que brilha;
->Ciências Naturais: Continuação das atividades de Ciências na semana;
3- Música
->Audição e canto do hino e / ou músicas oferecidas como homenagem a nossa cidade;
4- Movimento
->Promover dramatizações, gestos e movimentos;
5- Artes Visuais
->Pinturas na pedra como vivência a arte rupestre dos índios Maracás a pedra de Itibiraba. Alunos caracterizados de: índios Maracás, Sr. Nadinho, capitão Manuel Rodrigues Cajado e trabalhadores das roças de abacaxi, como homenagem aos 134 anos da cidade de Itaberaba.
O município de Itaberaba localizado no Piemonte do Paraguaçu no centro leste do Estado da Bahia, nas margens da BR 242 (Salvador/Brasília), é considerado o Portal da Chapada Diamantina. Eram os índios Maracás que dominavam todo o Vale do Paraguaçu, porém vencidos pelos conquistadores a partir de 1673. Um marco significativo na historia de Itaberaba é a construção da capela de Nossa Senhora do Rosário do Orobó, edificada em 1809 por Antonio de Figueiredo Mascarenhas e, assim, em volta desta capela se desenvolveu a cidade atual. “É justamente aí neste centro histórico que estão as construções mais antigas, casarões coloniais, que ainda guardam um pouco da história antiga de Itaberaba”.O nome da cidade de Itaberaba que, literalmente, na língua indígena significa pedra reluzente, ou pedra que brilha, é proveniente de uma pedra que está situada a 25 km da cidade e ergue-se majestosamente no meio do vale, destacando-se assim para se originar o nome da cidade.
A região, que hoje incorpora o município, integrou a capitania da Bahia de Todos os Santos (1535-1548) e foi cedida através de sesmarias às pessoas abastadas, sendo vendida por seus sucessores, aproximadamente cem anos depois, a aventureiros vindos de vários pontos. Um deles foi o Capitão Manoel Rodrigues Cajado, que transformou estas terras na fazenda São Simão por volta de 1768.
Na época do Descobrimento do Brasil, as terras que hoje pertencem ao município de Itaberaba já eram habitadas pelos grupos indígenas dos Maracás, da raça dos tapuias, do grupo lingüístico Quiriri, que antes viviam no litoral de onde foram expulsos pelos Tupinambás e/ou Tabajaras.
Mais tarde em 1806, a fazenda foi comprada por Antônio de Figueiredo Mascarenhas, que construiu na parte central uma capela consagrada a Nossa Senhora do Rosário, aglomerando-se ao seu redor um núcleo de moradores para em 1817 ficar conhecido por Rosário do Orobó, então pertencente à vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira.
Em 26 de março de 1877, o município elevou-se a categoria de vila do Orobó com a Primeira Câmara instalada em 30 de junho de 1877, tornando-se político-administrativa, assumindo a função executiva e legislativa. Na data 25 de junho de 1897, vinte anos depois de emancipada politicamente foi elevada pela lei estadual nº. 176 a categoria de cidade, recebendo o nome de Itaberaba, que em Tupi-guarani significa pedra que brilha.
Referencias Bibliográfica
- Agenda pedagógica. Edição de 2011.
- http://portalitaberaba.com.br/historia/
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